segunda-feira, fevereiro 20, 2006

TRAGÉDIA ANUNCIADA

► Depois que seis pessoas morreram afogadas na garagem de um shopping erguido ao lado de um valão no bairro da Penha, as autoridades do Estado, responsáveis pelas obras de reforma da estação de Duque de Caxias, devem repensar o projeto de um “mergulhão”, que será usado por pedestres e veículos, no trecho entre o início da Av. Duque de Caxias e a Rua Barão do Triunfo, para que o trecho da Av. Presidente Vargas, entre aquelas duas artérias, seja transformado num grande calçadão. Na Praça da Emancipação, já começou a ser aberta uma das “bocas” do mergulhão, para a passagem de pedestres sob os trilhos da ferrovia. Quem conhece a história de Duque de Caxias, lembra que os caranguejos freqüentavam a área onde fica a “Praça do Relógio”, antes das obras de dragagem e canalização do rio Meriti, realizadas pelo Ministério de Viação e Obras Públicas depois da Revolução de 30 e a posse de Getúlio Vargas. Como a área fica abaixo do nível do mar, tal e qual o mergulhão da Praça XV, não é difícil imaginar o local inundado com as chuvas de verão. A imagem do local é do jornalista Josué Cardoso.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

SEM CINTO, SEM SEGURANÇA!

►Embora a Construção Civil seja a área da economia que mais cresce em Duque de Caxias, tanto a fiscalização de obras do Município, quando a do Ministério do Trabalho, não dão à mínima importância para as condições de segurança dos trabalhadores. Como vivem na periferia da cidade e da pirâmide social, os peões estão sujeitos a todo o tipo de incertezas, inclusive de saírem vivo do trabalho. O flagrante de Alberto Ellobo mostra um operário de uma obra, na Travessa Vitalina, ao lado do Juizado da Infância de Duque de Caxias, andando sobre andaimes sem qualquer tipo de proteção.